domingo, 11 de setembro de 2011

O que eu tô sentindo hoje

Hoje acordei bem morocoxô, mas como sempre, oscilo entre sensações e sentimentos mais rápido do que a Cheetah Hunt do Bush Gardens é capaz de ir...

Sempre fui assim... posso tá em depressão agora, mas se eu lembrar ou fazer algo que me deixa feliz, eu mudo instantaneamente o humor e aquela depressão profunda que eu tava nem parece que existiu!

Acordei mal, peguei a moto, almocei no shopping e depois rodei a cidade inteira nela... foi uma sensação boa.. 

Mas quando cheguei em casa me veio o vazio novamente...

É muito ruim mudar de cidade.. é ruim ficar longe de quem se gosta.. é ruim ter todos os seus amigos distante. Mesmo que eu lute contra isso, sempre vem o pensamento de que em dias de domingo estávamos todos reunidos lá em Macaé. Ou na minha casa, ou na casa de Jéssica, ou na Josi, ou na Nathaly... era um ciclo. Éramos uma família.. família daquelas que a gente escolhe quem deve fazer parte.

Mas uma hora a transferência viria.. alguém teria que ser desgarrada primeiro...

Trancar o dedo numa porta dói.
Bater com o queixo no chão dói.
Torcer o tornozelo dói.
Um tapa, um soco, um pontapé, doem.
Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua,
dói cólica, cárie e pedra no rim.
Mas o que mais dói é a saudade.

Saudade de um irmão que mora longe.
Saudade de uma cachoeira da infância.
Saudade de um filho que estuda fora.
Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais.
Saudade do pai que morreu, do amigo imaginário que nunca existiu.
Saudade de uma cidade.
Saudade da gente mesmo, que o tempo não perdoa.
Doem essas saudades todas.

Trecho de "Saudade Dói" - Miguel Falabella

  

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